Penso que a queda da seleção brasileira tenha tido o desígnio e permissão de Deus. A seleção, incluindo comissão técnica, jogadores e o povo estavam tão eufóricos e arrogantes que já se apresentava uma idolatria escancarada.
Tanto se falava em Neymar e demais jogadores, que assuntos rotineiros e de interesse imediato da população como segurança publica, saúde, transporte, era relegado a segundo plano.
Tudo era apresentado como se fosse a coisa mais imprescindível e interessante de todas. A vida era atropelada.
Quando nos jogos algo contrariava minimamente a equipe de Felipão, era como se fosse uma ofensa ao sagrado. A mídia alardeava, apontava o dedo, acusava sem dó, nem piedade.
Afinal, não se podia confrontar ou contrariar a equipe dona de cinco mundiais e disputando o atual com chance de ganhar mais um, alcançando o hexa. Não havia como fugir do exacerbado ufanismo, o patriotismo de ocasião, as ruas e casas pintadas e enfeitadas.
Todos foram envolvidos no clima festivo. Mesmos cientes que a equipe brasileira era limitada, mesmo assim os brasileiros confiavam na chegada á final. A medida que avançava as fases, mais esta confiança crescia. As manifestações contra a Copa tomou um sentido inexistente, ridículo até.
Até os evangélicos envolvidos no clima queriam aquietar a consciência e procurava artigos e orientações que apaziguasse e esclarecesse o espirito. Em dias de jogos da seleção brasileira, termos de pesquisa como Crentes podem torcer por times de futebol? e semelhantes eram frequentes.
Do outro lado, a Alemanha, que também disputa o mundial deu mostras de humildade, ou pelo menos, se pautou pela ética e equilíbrio. Em nenhum momento, seu técnico quando contrariado mandou os descontentes irem para o inferno.
Muito menos alguém da comissão técnica declarou que estava com a mão na taça. Mesmo após o jogo ganho, deu mostras de solidariedade.
A equipe alemã respeitou o passado e a grandeza da seleção brasileira. Mais, mostrou humildade e cobrou respeito pelo adversário.
Deus puniu Israel por causa de sua arrogância
Difícil não fazer uma comparação com fatos antigos narrados na Bíblia. Um dos relatos, se deu no tempo de Samuel. Israel havia sofrido uma derrota para os filisteus, mas havia se recomposto e estava novamente em confronto com os seus vizinhos.
Fora solicitado que a Arca de Deus fosse levada ao acampamento, o que foi feito prontamente. Os filhos do sacerdote Eli, Hofni e Finéias, que conduzia a Arca eram homens promíscuos e arrogantes. A Arca, levada ao acampamento teve uma recepção festiva por parte da multidão.
Seus gritos de exaltação fora ouvido no acampamento dos filisteus, que temerosos e humildes se exortavam mutuamente a lutarem com bravura e destemor para não perderem a luta e se tornarem prisioneiros dos israelitas.
A Arca Sagrada era o simbolo religioso de Israel, era a manifestação suprema de Deus. Os judeus jubilavam, afinal, um reforço extraordinário era chegado. Era como se o próprio Deus estivesse a frente das fileiras de combate.
Esta circunstância fez os filisteus se exortarem mutuamente, afinal, quem poderia guerrear com um Deus tão grande e poderoso e do qual os feitos e prodígios era amplamente conhecidos por todas as nações daquele tempo.
Um fato inesperado aconteceu. Israel caiu. As consequências foram trágicas. Os sacerdotes que conduzia a arca, Hofni e Finéias foram mortos.
A Arca foi tomada pelos filisteus e uma grande mortandade se espalhou, poucos foram os que se salvaram. Eli, o pai, quando soube do ocorrido, sofreu um acidente, vindo a falecer. Israel, fugiu, cada um para sua casa envergonhado.
A arrogância derrubou a seleção brasileira
A soberba e arrogância dos brasileiros levou-os a sofrer um duro golpe. No dia seguinte a humilhação imposta pela goleada; bandeiras, faixas e adereços eram retirados das casas. Em diversos lugares, grupos de revoltosos atentavam contra o patrimônio público e privado.
Nas ruas, não se via mais ninguém trajando vestes que lembrava a seleção brasileira. O que se via era um povo envergonhado, quieto e aqui e ali, pessoas que comentavam a humilhação sofrida.
A imprensa internacional, boquiaberta estampava em suas manchetes a inacreditável humilhação sofrida pela seleção canarinho.
O dia seguinte foi de choro, revolta e tristeza. Os programas de informação e noticiosos avaliavam e discutiam o impacto sobre as crianças, visto que propagandas dirigidas especialmente para elas, afirmava que a seleção brasileira ia jogar e ganhar para que estas crianças vissem pela primeira vez sua pátria ser campeã de uma Copa do Mundo.
Não se pode responsabilizar a propaganda pela decepção sofrida pelas crianças. O excesso de confiança dos adultos certamente colaborou para que o resultado vergonhoso para o Brasil, impactasse tremendamente as crianças, que devido a sua pouca idade, ainda não sabe lidar com perdas e frustrações.
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Passado este tsunami, há uma incessante busca de termos que indique a causa do vexame e derrota da seleção brasileira, e isto se refletiu nos motores de busca, e o constatei nas estatísticas do blog.
Não estou creditando este fato inteiramente a uma punição de Deus aos brasileiros, motivado pela arrogância e falta de humildade dos brasileiros.
Mas também, não me surpreendo se foi exatamente isto o que aconteceu. Na dúvida, um lembrete do apostolo Tiago: “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes”. Tiago 4:6
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